cidade de Gramado (RS), conhecida por sua beleza natural e vocação turística, será em breve lar de um dos mais emblemáticos projetos da Igreja Universal do Reino de Deus. No último sábado (3), a denominação evangélica deu início oficial à construção de seu novo Templo de Salomão, que também funcionará como nova sede da igreja no estado. A cerimônia de lançamento da pedra fundamental reuniu cerca de 2 mil pessoas na Avenida Borges de Medeiros, em frente ao Lago Joaquina Rita Bier — um dos cartões-postais da cidade.
O evento contou com a presença do bispo Renato Cardoso, líder nacional da Igreja Universal, de sua esposa Cristiane Cardoso, autoridades locais e fiéis de diversas regiões. Mais que um marco arquitetônico, a ocasião foi simbólica: aconteceu exatamente um ano após as enchentes que devastaram o estado em 2024. Para os organizadores, o novo templo representa um recomeço — um sinal de fé e esperança.
O projeto da nova construção impressiona: com 33,3 metros de profundidade, 21 de largura e 17 de altura, o templo terá capacidade para 400 pessoas sentadas, em um terreno de aproximadamente 3 mil metros quadrados. A previsão é que a obra leve 30 meses para ser concluída e gere 300 empregos diretos, fortalecendo a economia local.
A iniciativa também aposta no turismo religioso como força de atração. “Se o turismo convencional já é forte, imagine como crescerá com o acréscimo do turismo religioso estimulado pelo Templo”, disse o bispo Guaracy Santos, responsável pela Universal no estado. Ele destaca que o objetivo é unir fé e cultura num espaço que se tornará ponto de peregrinação.
Inspirado no Templo de Salomão de São Paulo — inaugurado em 2014 e que já recebeu mais de 33 milhões de visitantes — o templo em Gramado promete repetir a fórmula de sucesso. O complexo paulista, reconhecido como ponto turístico oficial em 2015, abriga ainda o Jardim Bíblico, que já atraiu cerca de 410 mil visitantes em visitas guiadas.
Com a nova sede no Sul, a Universal amplia sua presença em regiões estratégicas, conectando espiritualidade, arquitetura monumental e turismo. Em tempos de reconstrução e resiliência, o templo surge como um símbolo de fé que transcende as paredes da igreja e se projeta como um novo ícone na paisagem religiosa e cultural de Gramado.
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