O pastor Joshua Broome, que já foi um dos nomes conhecidos na indústria da pornografia, tem usado sua história de vida para alertar sobre os danos profundos desse mercado, especialmente sua ligação com o abuso sexual.

Durante um evento no Centro Nacional de Exploração Sexual (NCOSE), nos Estados Unidos, Broome voltou a tratar do tema, destacando o relatório “Não é uma fantasia: como a indústria pornográfica explora o abuso sexual baseado em imagens na vida real”, documento que detalha como o mercado pornográfico normaliza e até incentiva diferentes formas de exploração.

Pornografia e abuso: uma conexão alarmante

O pastor explica que o abuso sexual não se limita ao ato físico, mas também envolve a criação, o roubo e a distribuição de material sexual explícito sem o consentimento das vítimas, além da manipulação de imagens para torná-las sexualmente exploratórias.

“É uma violação grave que impacta profundamente a dignidade das pessoas retratadas, muitas vezes sem sequer saberem que estão sendo exploradas”, alertou Broome.

A vice-presidente da NCOSE, Lisa Thompson, reforçou que os grandes sites de pornografia têm papel ativo nesse ciclo de violência. “Esses sites estão fetichizando o abuso. Eles transformam o crime em entretenimento e fazem com que os usuários vejam o abuso sexual baseado em imagens como algo normal”, afirmou.

De estrela pornô a pastor: uma transformação real

Hoje, Joshua Broome é casado, pai e líder cristão, e dedica sua vida a conscientizar e ajudar pessoas presas aos vícios da pornografia e aos traumas causados por ela.

“Sou prova viva de que não importa o que tenha acontecido na sua vida — Deus pode te restaurar. Nenhuma dor, vergonha ou erro é grande demais para que Cristo não possa transformar. Deus está escrevendo uma história melhor para você”, declarou, segundo o The Christian Post.

O apelo do pastor: esperança e libertação

Broome concluiu seu discurso deixando uma mensagem direta: “Há esperança, há perdão e há transformação em Jesus. Você não está condenado a viver preso no passado nem nos vícios que te escravizam”.