Pastor repreende pedido de unção em boneca reborn e alerta sobre idolatria durante culto

Pastor repreende pedido de unção em boneca reborn e alerta sobre idolatria durante culto

Uma cena inusitada registrada durante um culto da Igreja Família de Deus viralizou nas redes sociais e abriu espaço para reflexões sobre práticas cristãs e limites da fé. No vídeo, publicado pelo Bispo Baeta em seu perfil no Instagram, uma fiel aparece levando uma boneca reborn — réplica hiper-realista de bebês — para ser ungida durante a celebração.

Ao notar o que parecia ser um bebê nos braços da mulher, o pastor a chamou ao púlpito e perguntou:

“O que é isso?”

A fiel então respondeu que se tratava de uma boneca reborn e que gostaria que o objeto fosse ungido. De forma respeitosa, mas firme, o pastor aproveitou o episódio para ensinar sobre o perigo da idolatria, citando o Salmo 115, que fala sobre a inutilidade dos ídolos feitos por mãos humanas:

“Têm boca, mas não podem falar, olhos, mas não podem ver… Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam.” (Salmo 115:5,8 – NVI)

“Não é pecado ter uma boneca, mas sim idolatrar”

Na legenda da publicação, o bispo reforçou que não há pecado em possuir uma boneca, mas alertou para os perigos de se atribuir poder espiritual a um objeto inanimado.

“Muito cuidado com a idolatria. O problema não é a boneca, mas a adoração que se tem por ela. Isso é abominável aos olhos do Senhor”, escreveu.

Repercussão nas redes sociais

A publicação gerou ampla repercussão, dividindo opiniões entre os internautas. Alguns elogiaram a postura pastoral, destacando a sabedoria e serenidade ao transformar um momento inusitado em ensinamento bíblico. Outros demonstraram surpresa e desconforto com a situação, questionando os limites da fé e das práticas religiosas.

Entenda o que são bonecas reborn

Bonecas reborn são réplicas hiper-realistas de bebês, produzidas com técnicas artísticas que simulam até mesmo peso, textura de pele e expressões faciais. Elas são frequentemente usadas por colecionadores, fins terapêuticos ou para amenizar lutos maternos.

Apesar disso, o uso de tais objetos em contextos religiosos, como pedido de unção ou oração, levanta debates sobre o entendimento doutrinário e espiritual de muitos fiéis.

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