O futebol viveu um daqueles momentos que ficam eternizados não só pelos feitos dentro de campo, mas também por gestos que falam à alma. No último sábado (31), o Paris Saint-Germain escreveu seu nome na história ao conquistar sua primeira Champions League, goleando a Inter de Milão por um expressivo 5 a 0, numa final que parecia roteiro de filme.
Mas, além da vitória histórica, um outro momento roubou a cena — e os corações de milhões pelo mundo. Désiré Doué, jovem atacante de apenas 19 anos e eleito o melhor jogador da partida, se ajoelhou no gramado, em lágrimas, e fez uma oração emocionada, agradecendo a Deus. Ao seu lado, Senny Mayulu, meia-atacante promissor, também se prostrou com os braços erguidos, em clara demonstração de fé e gratidão.
Essas imagens, claro, viralizaram rapidamente nas redes sociais. Em um mundo onde o futebol é frequentemente associado a rivalidade, ego e glamour, ver atletas de elite reconhecendo publicamente sua fé é algo que resgata o lado mais humano e autêntico do esporte.
Em sua conta no Instagram, Mayulu expressou a magnitude do que viveu:
“Depois de tantos anos de lutas e lutas… Voltar para casa de mãos vazias foi impensável. Por vocês, por Paris, pelos Campeões, pela história. Glória a Deus”, escreveu ele.
Durante a entrevista ainda no gramado, Doué foi direto e impactante:
“Eu tenho apenas uma coisa a dizer: ‘Obrigado, Senhor Jesus Cristo’.”
O gesto não passou despercebido nem pelos grandes nomes do futebol mundial. O ex-jogador brasileiro Kaká, conhecido por também ser cristão e por suas manifestações públicas de fé, comentou na publicação de Doué:
“Nós pertencemos a Jesus”, reforçando a comunhão que ultrapassa fronteiras, idiomas e estádios.
O PSG, que já havia batido na trave em outras temporadas, parece finalmente ter encontrado o equilíbrio entre talento, estratégia e propósito. A vitória não foi apenas do clube, mas de todos que acreditam que é possível levar princípios e fé para qualquer campo da vida — até mesmo o gramado de uma final de Champions.
Enquanto os holofotes focavam nos troféus e nas comemorações, talvez as imagens mais simbólicas daquela noite tenham sido mesmo as de dois jovens ajoelhados, olhando para o céu, lembrando a todos que, no fim das contas, existe algo maior do que o próprio futebol.
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