A promissora carreira do cantor gospel Kaiky Mello sofreu uma reviravolta trágica há pouco mais de dois anos. Aos 16 anos, Kaiky foi vítima de um aneurisma cerebral enquanto pilotava uma moto elétrica, o que resultou em uma queda grave.

O acidente causou um traumatismo craniano severo e, dias depois, o jovem enfrentou uma parada cardíaca de cerca de sete minutos, deixando sequelas neurológicas profundas devido à falta de oxigênio no cérebro durante a reanimação.

Rotina de luta e esperança

Desde então, Kaiky vive uma rotina completamente dependente de cuidados intensivos. Sem conseguir andar ou se comunicar verbalmente, ele permanece acamado, mas, segundo a mãe, Tatiane Pauluze, o jovem não está em estado vegetativo.

“Ele tem algumas pequenas reações”, revelou Tatiane em entrevista emocionante ao podcast PodCrê, onde compartilhou os desafios diários da família.

O impacto do acidente transformou radicalmente a vida da família. Tatiane e o marido precisaram abandonar seus empregos para se dedicarem integralmente aos cuidados do filho. A casa foi adaptada, com a compra de equipamentos médicos e suporte especializado, enquanto a rotina passou a girar em torno de terapias e atendimentos contínuos.

Corrente de solidariedade

Diante das dificuldades, a solidariedade fez toda a diferença. Raul Gil, que conheceu Kaiky no início de sua carreira, promoveu uma campanha para arrecadar recursos destinados aos custos dos tratamentos, equipamentos e adaptações necessárias para manter a qualidade de vida do jovem.

Um reencontro emocionante com a fé

Um dos momentos mais marcantes dessa jornada ocorreu em novembro de 2024, quando, após mais de um ano e meio do acidente, Kaiky foi levado novamente à igreja onde havia ministrado pela última vez.

Mesmo com suporte médico e aparelhos, sua presença no culto foi um marco de fé e esperança.
“O Kaiky voltou aonde ele ministrou pela última vez, antes de passar mal. A igreja foi tomada por Glória. Oramos e profetizamos por cura!”, contou Tatiane, emocionada.

Fé que sustenta e esperança que não se apaga

Apesar do quadro clínico delicado e da recuperação lenta, a família segue firme, movida pela fé e pela esperança de um milagre. A mesma fé que levou Kaiky aos palcos e programas de televisão, como o Programa Raul Gil, agora sustenta seus pais na luta diária pela sua recuperação.

“A esperança nunca vai nos deixar. Seguimos orando, crendo e lutando, dia após dia”, afirma Tatiane, que não perde a convicção de que dias melhores ainda estão por vir.