A Polícia Civil da Bahia indiciou quatro pessoas pelo assassinato da cantora gospel Sara Mariano, de 35 anos. Entre os acusados está o marido da vítima, Ederlan Mariano, apontado como o mandante do crime. Ele teria pago cerca de R$ 2 mil aos comparsas para que executassem o assassinato.

Os indiciados vão responder pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. Segundo as investigações, Ederlan planejou o crime durante aproximadamente um mês, motivado por um pedido de separação feito por Sara. O casal estava junto há 13 anos e tinha uma filha de 11 anos.

De acordo com a polícia, os outros três envolvidos atraíram a cantora até o local combinado, a imobilizaram, a esfaquearam e, em seguida, atearam fogo em seu corpo. O cadáver foi encontrado parcialmente carbonizado às margens de uma rodovia no final de outubro, após Sara ficar desaparecida por quatro dias, desde que saiu de casa em Salvador.

Na ocasião, Ederlan chegou a gravar um vídeo solicitando ajuda para encontrar a esposa e foi ele próprio quem reconheceu o corpo. Dias depois, acabou se entregando à polícia. A investigação revelou o envolvimento dos demais suspeitos e confirmou a motivação passional por trás do crime.